PLANET HEMP - QUEIMANDO TUDO


A banda surgiu no Rio de Janeiro, em 1993, e é marcada pela polêmica causada pelas letras que falam essencialmente sobre drogas, em especial a maconha. A história começou por causa da roupa que Skunk estava usando no dia em que Marcelo D2, por acaso, esbarrou com ele na rua.
Skunk era um artesão de camisetas de rock, e neste dia usava uma com o símbolo da banda Dead Kennedys estampado. Os dois começaram um papo sobre rock, depois veio a amizade e, alguns anos depois, o Planet Hemp. O nome foi inspirado em uma marca de roupas canadense.
Logo, vieram a fazer parte da banda os músicos Rafael, Bacalhau e Formigão, trazendo as mais variadas influências musicais ao Planet Hemp, que, há esta altura, já denominava seu próprio som como um “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga”.
O grupo começou a fazer apresentações em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba para divulgar o trabalho. Em 1994, quando começavam a obter êxito com seus shows, os integrantes enfrentaram uma grande perda: Skunk, que era portador do vírus da AIDS, falece, deixando a banda sem coragem de voltar aos palcos.
Incentivados por amigos e familiares, o Planet Hemp volta à ativa com Bê Negão assumindo os vocais ao lado de MD2, posto que era ocupado por Skunk. Um ano depois lançam o primeiro disco oficial: “Usuário”. Este trabalho representou o início de uma carreira brilhante e trouxe grandes sucessos, como “Mantenha o Respeito”, “Legalize Já”, “Fazendo a Cabeça” e “Porcos Fardados”.
Um ano depois, o grupo lança o disco “Hemp New Year”, uma coletânea com a demo de “Phunky Buddha” e “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga”, versões ao vivo de “Mantenha o Respeito” e “Mary Jane” e remixadas de “Dig Dig Hempa” e “Legalize Já”, entre outras.
Com o CD de 1997, intitulado “Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára”, o grupo atingiu a consagração nacional do trabalho realizado por eles. O álbum foi certificado com Disco de Platina, destacando as faixas “Zerovintem”, “Queimando Tudo” e “Mão na Cabeça”.
Nesta época, B. Negão deixa a banda e Gustavo Black o substitui, além disso, passam a fazer parte do grupo o DJ Zé Gonzales e o tecladista Apollo 9. Passa-se um ano e D2 grava o primeiro disco solo de sua carreira: “Eu Tiro é Onda”.
Em 2000, sai “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”, o quarto álbum da banda, trazendo os hits “Ex-Quadrilha da Fumaça”, “Contexto”, “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga” e “Quem Tem Seda”. Dois anos depois, lançam a coletânea “MTV Ao Vivo: Planet Hemp”.
A banda sempre foi perseguida pela mídia e colecionou processos judiciais devido às letras das músicas, por incentivarem o uso de drogas. Além disso, o Planet Hemp já teve shows cancelados e discos apreendidos.
O trabalho ao vivo foi o último disco do grupo, que encerrou a carreira em decorrência das constantes discussões entre os membros da banda e da saída de D2 para se dedicar à carreira solo.

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