Skunk era um artesão de camisetas de rock, e neste dia usava uma com o símbolo da banda Dead Kennedys estampado. Os dois começaram um papo sobre rock, depois veio a amizade e, alguns anos depois, o Planet Hemp. O nome foi inspirado em uma marca de roupas canadense.
Logo, vieram a fazer parte da banda os músicos Rafael, Bacalhau e Formigão, trazendo as mais variadas influências musicais ao Planet Hemp, que, há esta altura, já denominava seu próprio som como um “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga”.
O grupo começou a fazer apresentações em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba para divulgar o trabalho. Em 1994, quando começavam a obter êxito com seus shows, os integrantes enfrentaram uma grande perda: Skunk, que era portador do vírus da AIDS, falece, deixando a banda sem coragem de voltar aos palcos.
Incentivados por amigos e familiares, o Planet Hemp volta à ativa com Bê Negão assumindo os vocais ao lado de MD2, posto que era ocupado por Skunk. Um ano depois lançam o primeiro disco oficial: “Usuário”. Este trabalho representou o início de uma carreira brilhante e trouxe grandes sucessos, como “Mantenha o Respeito”, “Legalize Já”, “Fazendo a Cabeça” e “Porcos Fardados”.
Um ano depois, o grupo lança o disco “Hemp New Year”, uma coletânea com a demo de “Phunky Buddha” e “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga”, versões ao vivo de “Mantenha o Respeito” e “Mary Jane” e remixadas de “Dig Dig Hempa” e “Legalize Já”, entre outras.
Com o CD de 1997, intitulado “Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára”, o grupo atingiu a consagração nacional do trabalho realizado por eles. O álbum foi certificado com Disco de Platina, destacando as faixas “Zerovintem”, “Queimando Tudo” e “Mão na Cabeça”.
Nesta época, B. Negão deixa a banda e Gustavo Black o substitui, além disso, passam a fazer parte do grupo o DJ Zé Gonzales e o tecladista Apollo 9. Passa-se um ano e D2 grava o primeiro disco solo de sua carreira: “Eu Tiro é Onda”.
Em 2000, sai “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”, o quarto álbum da banda, trazendo os hits “Ex-Quadrilha da Fumaça”, “Contexto”, “Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga” e “Quem Tem Seda”. Dois anos depois, lançam a coletânea “MTV Ao Vivo: Planet Hemp”.
A banda sempre foi perseguida pela mídia e colecionou processos judiciais devido às letras das músicas, por incentivarem o uso de drogas. Além disso, o Planet Hemp já teve shows cancelados e discos apreendidos.
O trabalho ao vivo foi o último disco do grupo, que encerrou a carreira em decorrência das constantes discussões entre os membros da banda e da saída de D2 para se dedicar à carreira solo.
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