CLUBE DO TERROR - LENDAS URBANAS

Bloody Mary
Nos finais do século XIV, Mary, uma rapariga de cerca de 15 anos, tinha uma doença muito grave e contagiosa e para a qual os médicos não encontravam uma cura. Então o pai da jovem, temendo que ela contagiasse toda a família e os condenasse a todos à morte, falou com o médico para que este lhe desse um veneno que a fazia aparentar estar morta, (sem respiração nem pulsação), mas apenas temporiarmente. E assim foi: o médico deu-lhe o veneno e, no dia seguinte, a família enterrou Mary, ainda viva. Mas sua mãe não conseguia aceitar que a filha estava morta, portanto, amarrou-lhe, ao dedo, um fio que estava ligado uma sineta do lado de fora da campa, para que se Mary acordasse, pudesse fazer tocar o sino e dar sinal de que estava viva. A mãe da jovem passou 2 dias inteiros ao lado da campa de sua filha, à espera que esta acordasse, sem comer, nem beber, nem dormir. Por isso, na noite do 3º dia o seu marido obrigou-a a ir para casa. A mulher foi, mas no dia a seguir foi à campa da sua filha e verificou que o sino tinha sido derrubado, como se alguém o tivesse puxado com muita força e, pediu ao seu marido que exumasse o corpo de Mary. Quando abriram o caixão, verificaram que ele estava bastante arranhado, como se alguém tivesse tentado sair e, viram que na madeira estavam cravadas unhas e olharam para as mãos de Mary e esta não tinha unhas e então perceberam que ela tinha acordado e tentado sair. Sua mãe nunca mais se perdoou a si própria nem ao marido, por terem enterrado a jovem ainda viva e acabou por de suicidar. Desde então, conta a lenda de que se fizermos um certo ritual no banheiro, Mary, inconformada com a sua morte prematura, aparece e mata-nos. Pessoalmente, não acredito muito nesta história, mas também nunca tive coragem para fazer o ritual e não aconselho ninguém a fazê-lo.

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